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Dentro de um programa de treinamento definimos os exercícios visando os músculos que serão utilizados durante a sessão para que seja gerado stress mecânico e fisiológico, a fim de alcançar os objetivos do programa.
Um dos exercícios comumente realizados para o desenvolvimento dos músculos dorsais é o PULLOVER, que tem por característica na fase concêntrica, a extensão do ombro com cotovelos estendidos (ou semi-flexionados), tendo como ponto de partida a flexão máxima de ombro (como na imagem), podendo ser realizado com barra ou halteres.
MAS... parece que se o objetivo são os MÚSCULOS DORSAIS, talvez essa não seja uma boa opção!
O que a literatura trás a respeito deste exercício?
👉 Pesquisadores brasileiros (Marchetti & Uchida, 2011) investigaram a ativação muscular por Eletromiografia (EMG) do PEITORAL MAIOR e GRANDE DORSAL no exercício PullOver em 8 indivíduos treinados e adaptados ao exercício.
Eles utilizaram uma carga de 30% do peso corporal durante uma série de 10 repetições (segundo os autores, todos atingiram uma condição de fadiga com a carga estabelecida).
RESULTADOS:
• O PEITORAL MAIOR FOI SIGNIFICATIVAMENTE MAIS ATIVADO comparado a GRANDE DORSAL durante todo o ciclo de movimento.
• A análise EMG da GRANDE DORSAL correspondeu a cerca de 10% da análise EMG do PEITORAL MAIOR.
CONSIDERAÇÕES: dorsal ou peitoral?
Este achado pode ser devido ao fato do posicionamento das fibras musculares do PEITORAL MAIOR com o ombro em flexão, favorecendo seu braço de força para extensão de ombro a partir dessa posição, criando certa "vantagem mecânica" em relação a GRANDE DORSAL.
Portanto, pense bem em todos os exercícios de seu programa, pois talvez o famoso "TÁ QUEIMANDO" pode "QUEIMAR" o seu planejamento.
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